Implantado na Mouraria, o Palácio da Rosa assenta sobre a casa nobre quinhentista que pertenceu a Luís de Brito Nogueira, senhor dos morgados de São Lourenço, em Lisboa, e de Santo Estevão, em Beja. Por casamento, o Palácio entra para a casa dos Viscondes de Vila Nova da Cerveira, e Marqueses de Ponte de Lima, título outorgado ao 14.º Visconde. Igualmente por casamento, entra para os bens dos Marqueses de Castelo Melhor. Destruído quase na totalidade pelo Terramoto, foi reedificado no Séc. XVIII.
O Palácio da Rosa permanece na posse da família, até à sua aquisição pela Câmara Municipal de Lisboa. Neste espaço, funcionaram diversos equipamentos culturais, com destaque para o Gabinete de Estudos Olissiponenses e a Academia Portuguesa de História.
Igreja de São Lourenço
A fundação da Igreja data de 1258 ou 1271 por iniciativa de Pedro Nogueira, médico do rei Dom Dinis, cujo morgado foi dos viscondes de Vila Nova de Cerveira e depois marqueses de Ponte de Lima que vêm a herdar os terrenos os condes e marqueses de Castelo Melhor. Em 1531 o sismo que nesse ano atingiu Lisboa causou grandes danos na Igreja, e a partir do século XVII procede-se à construção do Palácio da Rosa, que se desenvolve em articulação com a Igreja. O terramoto de 1755 causou de novo grande destruição do edifício que implicou obras de reedificação contando-se já 9 altares na Igreja em 1761, e o estabelecimento de duas irmandades. Em 1834 o altar-mor recebeu uma imagem de São Lourenço oriunda do Convento de São Camilo de Lélis. A Igreja está fechada ao culto e ao público, mas no seu interior encontram-se ainda altos silhares de azulejo do século XVIII com a representação da vida de São Lourenço.
LOCALIZAÇÃO
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