Em 1885 a Câmara mandou construir para a população um chafariz no adro da Igreja
de São João Baptista no Lumiar , o chafariz era abastecido por uma mina que a
Câmara mandou explorar no sítio dos Pinheiros, em terras que pertenciam
ao duque de Palmela e a João Pisani da Cruz, para as despesas de
construção concorreram estes proprietários e outros, concedendo-se à
quinta daquele titular o recebimento das sobras em 1909 o chafariz foi
transferido do adro de São João Baptista para o Largo Júlio de Castilho (onde ainda se encontra apesar de bastante vandalizado ) continuou, no entanto, a ser abastecido pela mesma água e
simultaneamente pela companhia das águas, apesar da população ter dado
sempre preferência à água da nascente.
Chafariz que se destaca por apresentar alguma
monumentalidade, contrastando com o critério meramente funcional das
bicas existentes à data, abastecidas já pelo Alviela. De base
quadrangular, decorada com baixos relevos, que representam golfinhos
enrolados e um tridente, verte água para duas bacias colocadas em lados
opostos. A coroar, o chafariz exibe uma estátua, pequena figura vestida
com o traje de guerreiro romano, segurando uma cornucópia, que lhe valeu
a designação popular de Chafariz do Boneco.
LOCALIZAÇÃO
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