No último quartel do Século XIX, Lisboa contava com várias praias, entre as quais se destacavam: Santos, Rocha, Pampulha e Alcântara, todas nas imediações do actual Museu Nacional de Arte Antiga, antigo convento de Santo Alberto, e da sede da Cruz Vermelha Portuguesa o antigo Palácio Conde de Óbidos, donde provém a toponímia – Rocha Conde de Óbidos.
O
local chamado Rocha Conde de Óbidos tinha efectivamente uma rocha que
lhe deu o nome e que foi preciso eliminar, no âmbito da reconversão
paisagística e da rede viária e pedestre (o famoso Aterro). Como ficava junto ao Palácio
Conde de Óbidos, o morro e rocha ficaram conhecidos por Rocha Conde de
Óbidos. Até que em 1880, foram mandados dinamitar pela Câmara
Municipal de Lisboa, após longas negociações entre o Município e a Casa
de Óbidos-Sabugal, e no espaço foi construída uma escadaria dupla, hoje
chamada Escadaria José António Marques, em homenagem ao fundador da Cruz
Vermelha Portuguesa, e que liga a Avenida 24 de Julho ao Jardim 9 de
Abril e às ruas das Janelas Verdes e Presidente Arriaga. Os trabalhos de
escavação e remoção do morro e rocha, como ainda a construção da
escadaria foram dados como concluídos em 1883, porém, o nome de Rocha
Conde de Óbidos continuou e continua a fazer parte da toponímia
olisiponense.
LOCALIZAÇÃO
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