Na primeira
metade dos anos 20 abriu em Arroios (Rua Francisco Sanchez, nº 154) um
novo cinema de bairro de seu nome Pathé, tendo sido sujeito em 1931
a obras de beneficiação que incluiram uma modernização dos equipamentos e
instalação de um sistema sonoro. A partir daí a sala passou a chamar-se
Imperial, nome que recebeu logo de início uma aceitação muito maior por
parte dos seus frequentadores. O Imperial tinha capacidade para 732
espectadores.
Nos anos 50 com
o surgimento das grandes salas o Imperial tinha forçosamente que se
modernizar, mas mesmo assim foi conquistando um publico fiél até que, na
década de 70, foi tomada a decisão de demolir o edifício e construir
outro novo e modernizado no seu lugar.Tal como o Lys que se tornou Roxy, o Cinema Imperial regressou ao nome original de Pathé em 1973, uma sala melhorada e modernizada e que deixou de ser de reprise para passar a cinema de estreia, acompanhando outras salas de cinema mais prestigiadas. Nos anos 80, começou a perder publico progressivamente para encerrar as portas em 1987. No inicio dos anos 90 funcionou como discoteca que mais tarde acabaria por fechar.
O Pathé, como muitas outras salas em Lisboa, não resistiu à marcha do tempo e encontra-se actualmente entijolado e abandonado em Arroios, servindo de abrigo aos sem-abrigos. Embora o edificio encontre-se erigido, já está completamente descaracterizado e sem qualquer tipo de estética.
TEXTO RETIRADO DO BLOG
cinemasparaiso.blogspot.com
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