terça-feira, 28 de maio de 2013

Largo do Leão


Largo do Leão
O largo do Leão situa-se entre a rua António Pereira Carrilho, a rua Visconde de Santarém, a rua Carlos José Barreiros e a avenida Manuel da Maia.
Não se conhece a origem do topónimo, embora Júlio de Castilho faça referência à fábrica de cerveja Leão (1878 - 1915) que teria existido no local do antigo palácio do Conde de São Miguel, ali perto na rua de Arroios .
Neste largo destaca-se o edifício da Escola Primária nº14, outrora só masculina, frequentada pelo Nobel da Literatura José Saramago,e onde funcionaram os Passos do concelho da Câmara Municipal dos Olivais, que lá reuniu pela primeira vez a 22 de Dezembro de 1852
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sábado, 25 de maio de 2013

Avenida do Brasil /Hospital Julio de Matos


A Avenida do Brasil foi anteriormente designada como Avenida Alferes Malheiro (1925) e Avenida do Parque (1906).
O Hospital Júlio de Matos, ou Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa  , é um hospital psiquiátrico e de saúde mental. Embora tivesse sido aberto ao público em 2 de abril de 1942, as suas origens remontam a 1912, ano que se iniciou o estudo para a construção do "Novo Manicómio de Lisboa, cujo objectivo era ser uma opção ao antigo Hospital Miguel Bombarda.




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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Colégio Académico


A fundação do Colégio Académico data de 1926 e a sua actividade teve início num edifício situado junto à Rua do Arco da Bandeira.
Em 1928 foi transferido para as instalações do extinto Colégio Francês, na Rua Álvaro Coutinho n.º 14 aos Anjos. Quatro anos mais tarde, foi criada a secção feminina que se instalou no edifício da Avenida da República n.º 13, onde anteriormente tinham funcionado o Colégio Inglês e a Escola Minerva.
A secção masculina manteve-se no edifício dos Anjos até 1975.Altura em que o edifício passou para a posse do estado e nele passou a funcionar a Escola Secundária dos Anjos(extinta em 2002).
No nº14 da Rua Álvaro Coutinho funciona hoje um centro de apoio ao Imigrante.




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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Colégio de Santo Antão o Velho ( Coléginho )



O Colégio de Santo Agostinho de Lisboa era masculino, pertencia à Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, ou Agostinhos Calçados e à Província de Portugal. O colégio era também conhecido por Colégio de Santo Antão o Velho ou Coleginho de Lisboa.
O Colégio de Santo Antão, da freguesia de São Sebastião da Mouraria e depois da freguesia de Nossa Senhora do Socorro, foi vendido pelos padres da Companhia de Jesus ao provincial da Ordem de Santo Agostinho, frei Manuel da Conceição, em 28 de Abril de 1594, pelo preço de onze mil cruzados, obrigando-se a Província de Santo Agostinho a pagar a quantia em quatro anos, entregando-a aos credores dos Jesuítas. Foi fiador e principal pagador D. João da Costa com outorga de D. Maria de Aragão, sua mulher. O contrato foi confirmado por carta patente pelo padre geral, Claudio Aquaviva, datada de 5 de Julho de 1594. A Província tomou posse da igreja, das Casas dos Estudos Públicos e dos aposentos que pertenciam aos padres da Companhia de Jesus, no dia seguinte. O Colégio confrontava a Sul com a rua da Costa do Castelo, a Norte com rua pública, a Poente com o muro da cidade e com o Colégio dos Meninos Órfãos, e a Nascente com quintais de várias casas da Calçada de Santo André. O Colégio de Santo Antão, o Velho, manteve o nome quando o edifício foi comprado pelos Eremitas de Santo Agostinho. Foi também designado por Coleginho.
Em 1755, a capela-mor ficou arruinada, devido ao terramoto. A Igreja foi então reconstruída à custa da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, embora a capela-mor ficasse por fazer por falta de colaboração do então padroeiro. 










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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Calçada do Poço dos Mouros






Inicia-se na travessa do Calado / rua da Penha de França e termina na rua Morais Soares.
Até ao início do século XX, esta era uma zona de hortas, quintas, retiros e, também, um dos caminhos para o cemitério do Alto de São João. Por aqui existiu o “Retiro Manuel dos Passarinhos” cuja frase publicitária ficou célebre: “Não se esqueçam na volta”. Não se pretendia, pois, interromper a devoção religiosa de acompanhamento dos entes queridos, mas depois desta havia necessidade de alimentar o corpo e, porque não, com “Bons vinhos e petiscos”, mesmo ali ao virar da esquina, literalmente.
Ainda hoje é uma calçada íngreme, mas das antigas quintas e palácios com bonitos registos de santos, apenas resta, e a merecer uma visita, a Biblioteca Municipal de Penha de França e a Vila Saraiva, exemplo típico de vila operária.



O topónimo Poço dos Mouros é muito anterior à urbanização do local. O arruamento designou-se anteriormente Travessa do Marquês de Soudor e Estrada do Poço dos Mouros, inserindo-se no eixo Estrada da Penha de França (actual Rua da Penha de França) - Azinhaga do Areeiro (actual Rua Carvalho Araújo, em homenagem a Carvalho Araújo).





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domingo, 5 de maio de 2013

Ateneu Comercial de Lisboa


O Ateneu Comercial de Lisboa foi fundado por um grupo de empregados do comércio, em 10 de Junho de 1880, ano em que se celebrava o tri-centenário da morte do grande épico Luís de Camões.
O carácter eminentemente cultural que os fundadores do Ateneu pretenderam imprimir a esta nova associação de classe, encontra-se bem patente nas escolhas feitas para o seu estandarte representativo, com a figura do deus Mercúrio, bem como de Luís de Camões para patrono.
Sendo inúmeras as referências do poeta à Mitologia, na sua grande obra “Os Lusíadas”, foi também significativo que, no dia da inauguração da primeira Sede Social, o busto de Camões oferecido pela comissão instaladora (que ainda hoje se encontra na sala da Direcção da colectividade), estivesse coberto pelo estandarte escolhido.
 A primeira Sede Social funcionou na Rua do Arco do Bandeira, 79 - 1º, a segunda na Rua das Pedras Negras, 24 - 2º, a terceira na Rua dos Fanqueiros, 196 - 2º, a quarta na Rua Capelo, 5, fixando-se, definitivamente, a partir de Julho de 1895, na sua actual localização, um palácio da Rua das Portas de Santo Antão, 110.
Este palácio foi inicialmente pertença do 8º Conde de Povolide, Tristão da Cunha de Ataíde e Melo e a primeira referência que se conhece das actuais instalações, remonta a finais do século XVI, como residência daquele nobre, na então Rua da Anunciada.
O chamado palácio da Anunciada resistiu ao terramoto de 1755 e foi posteriormente comprado por um argentário, o Conde de Burnay, sendo definitivamente adquirido pelo Ateneu em 9 de Outubro de 1926.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Mosteiro de São Vicente de Fora



O Mosteiro de São Vicente de Fora remonta a uma igreja, principiada em 1582 no local onde Dom Afonso Henriques havia mandado construir um primitivo templo também sob a invocação de São Vicente. Esse santo foi proclamado padroeiro de Lisboa em 1173, quando as suas relíquias foram transferidas do Algarve para uma Igreja fora das muralhas da cidade.
Concluída em 1627, a sua traça é de autoria do arquiteto Filippo Terzi.
A 4 de Dezembro de 1720, João Frederico Ludovice foi nomeado como "Mestre Arquitecto das Obras do Real Mosteiro de São Vicente de Fora", sucedendo ao arquitecto Luís Nunes Tinoco:
É de autoria deste profissional o imponente altar barroco, encomendado por D. João V de Portugal, que ocupa o centro da Capela-mor. Colocado sob o baldaquino, assenta em quatro potentes colunas. Sobre altos plintos destacam-se oito imagens monumentais, de madeira pintada de branco, ao gosto italianizante da Escola de Mafra Ludoviciana, representando São Vicente de Fora e São Sebastião, tendo sido executadas por Manuel Vieira, a quem se devem ainda as belas esculturas de anjos, colocadas sobre as portas de acesso ao côro dos cónegos.