domingo, 10 de novembro de 2013

igreja de Santa Luzia


Inicialmente a Igreja de Santa Luzia foi construída pelos cavaleiros da Ordem de Malta no reinado de  Dom Afonso Henriques e de invocação a São Brás. Implantada junto à cerca moura, funcionou primeiramente como uma igreja fortaleza, devido à sua posição estratégica imposta numa zona de defesa, a oriente da cidade.
A Igreja actual de invocação a Santa Luzia, padroeira dos doentes com problemas na vista, é um edifício simples de planta em cruz latina e nave única, datada do século XVIII e erguida após o terramoto de 1755. No interior distribuem-se pela capela-mor 10 sepulturas em forma de lápides e monumentos funerários.









Situada junto ao Miradouro de Santa Luzia, obtém-se uma das melhores panorâmicas sobre Alfama, bairro típico de Lisboa.






LOCALIZAÇÃO




terça-feira, 5 de novembro de 2013

Largo das Portas do Sol


Largo das Portas do Sol, topónimo evocativo da porta da Cerca Moura que ali se abria, é o término de um percurso estruturante da cidade medieval cujo início se fazia na porta de Ferro, marcado por importantes equipamentos religiosos e político-administrativos, como a Sé ou Igreja de Santa Maria Maior, a Casa de Santo António, onde posteriormente se estabeleceu os Paços do Concelho, e Capela (e mais tarde igreja) da mesma invocação.
O largo das Portas do Sol, fica sobre uma das colinas de Lisboa e é um dos pontos mais cenográficos da cidade. Daqui se vislumbram as igrejas de São Miguel, de Santo Estevão, de São Vicente de Fora, e o bairro de Alfama, um labirinto de ruas e ruelas, pátios e travessas, escadarias e desníveis que desce, de forma atribulada, até às margens do Rio Tejo.
Aqui se encontra o antigo palácio dos Condes de Azurara, actualmente sede da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, onde funciona a Escola de Artes Decorativas. Nas suas salas está representado o mobiliário português e indo-português, a tapeçaria e a ourivesaria daquela época.




domingo, 3 de novembro de 2013

Igreja do Menino de Deus

A fundação da Igreja data de 1711 e foi ordenada pelo rei D. João V que esperava o nascimento de um herdeiro ao trono. A obra foi encomendada a João Antunes e é considerado o seu último trabalho, inacabado, e com grandes semelhanças à Igreja de Santa Engrácia, de sua autoria, e situada no Campo de Santa Clara.
A igreja do Menino Deus foi concluída por João Frederico Ludovice e ficou contígua ao hospital chamado de Mantelatos da Ordem Terceira de São Francisco de Xabregas, que já existia no local, e que  albergava uma imagem milagrosa do Menino Jesus ou como mais tarde ficou conhecida por Menino Deus, devota dos populares e que ainda hoje se conserva no interior da Igreja.


A fachada principal, de traço maneirista integra elementos barrocos e está avançada em relação à parte conventual, que no interior possui um claustro, também ele maneirista, com painéis de azulejos evocativos de temas religiosos. No interior da igreja, a planta rectangular proporciona o efeito octogonal e é rematada no topo pela capela-mor, conferindo a noção de amplitude.
Salienta-se o portal ladeado pelas colunas coríntias e coroado pelas volutas que ladeiam a lápide comemorativa do lançamento da primeira pedra da Igreja. A escada de acesso ao interior é da autoria de Custódio Vieira.








Na esquina da Rua dos Cegos com a Calçada do Menino de Deus ainda resta uma casa quinhentista.