domingo, 5 de maio de 2013

Ateneu Comercial de Lisboa


O Ateneu Comercial de Lisboa foi fundado por um grupo de empregados do comércio, em 10 de Junho de 1880, ano em que se celebrava o tri-centenário da morte do grande épico Luís de Camões.
O carácter eminentemente cultural que os fundadores do Ateneu pretenderam imprimir a esta nova associação de classe, encontra-se bem patente nas escolhas feitas para o seu estandarte representativo, com a figura do deus Mercúrio, bem como de Luís de Camões para patrono.
Sendo inúmeras as referências do poeta à Mitologia, na sua grande obra “Os Lusíadas”, foi também significativo que, no dia da inauguração da primeira Sede Social, o busto de Camões oferecido pela comissão instaladora (que ainda hoje se encontra na sala da Direcção da colectividade), estivesse coberto pelo estandarte escolhido.
 A primeira Sede Social funcionou na Rua do Arco do Bandeira, 79 - 1º, a segunda na Rua das Pedras Negras, 24 - 2º, a terceira na Rua dos Fanqueiros, 196 - 2º, a quarta na Rua Capelo, 5, fixando-se, definitivamente, a partir de Julho de 1895, na sua actual localização, um palácio da Rua das Portas de Santo Antão, 110.
Este palácio foi inicialmente pertença do 8º Conde de Povolide, Tristão da Cunha de Ataíde e Melo e a primeira referência que se conhece das actuais instalações, remonta a finais do século XVI, como residência daquele nobre, na então Rua da Anunciada.
O chamado palácio da Anunciada resistiu ao terramoto de 1755 e foi posteriormente comprado por um argentário, o Conde de Burnay, sendo definitivamente adquirido pelo Ateneu em 9 de Outubro de 1926.


4 comentários:

  1. Tirei o curso comercial nesta Escola que, actualmente eatá degradada


    Lamentamos todos os alunos que não se cuide do património Este blog é de qualidade. Parabéns!

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  2. Estudei nesta escola, tinhamos um diretor competente e justo.Não deixava que os alunos faltassem mesmo sendo uma escola particular, e quando havia faltas de alunos que eram habituais mandava-os procurar num cinema próximo que salvo erro era olimpia. Dizia ele, que foi com muita dificuldade que chegou há posição que tinha, porque era duma família simples. Eu e o meu primo gostávamos muito dele.
    Dentro das aulas quando a professora chamava para fazer perguntas levantávamo-nos da carteira com as mãos atrás das costas como sinal de respeito.
    Era na biblotteca que faziamos o jornal de turma, a Solmar era a pastelaria que havia
    a porta da escola que era a nossa ída e vinda aos seus bolos sabores.

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  3. DR.JORGE MATIAS foi para o meu conceito hoje com setenta anos um diretor digno do seu posto agindo sempre com toda a dignidade de cidadão.

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