O edifício situa-se na entrada do Bairro Alto, onde e já no século XVI existiu no local uma quinta chamada de Valverde, cujo proprietário, Bartolomeu de Andrade, mandou edificar um imponente edifício que se manteve até ao século XVIII. Porém e após alguns indícios de ruína, Dona Leonor de Távora Cunha e Meneses (viúva de um dos Condes de Lumiares )adquiriu o imóvel, deu ordens de demolição e fez construir o actual edifício, vizinho do palácio Ludovice. Notável pelas suas proporções e sobriedade das linhas .Com quatro frentes,ocupando todo um quarteirão sendo a principal virada a nascente. Apresentava uma planta inicial em U ,entretanto preenchida em obras posteriores.A meio do século XIX já não era habitado pela família , tendo passado ao regímen de inquilinato.Dos seu inquilinos destacam-se os Condes de Macedo ,os Castilho ,os Macedo Pereira Coutinho e os Perestrelo de Vasconcelos ,entre outros.Em 1875 foi o palácio vendido a estranhos à família .No rés do chão no nº35 da Rua de São Pedro de Alcântara funcionava no princípio do século XX a Cervejaria Germania .
Também no rés do chão, nos nºs 11 e 13 da Travessa da Boa Hora , funcionou o famoso Bar Gingão local de divertimento que animou bastante a noite do Bairro Alto nos 70,80 e 90.
O palácio não resistiu ao avançado estado de degradação, e actualmente só restam as paredes exteriores .
Existe um projecto de reconstrução para uma unidade hoteleira .
LOCALIZAÇÃO
Nenhum comentário:
Postar um comentário