Fundado no século XVII (lançamento da 1ª pedra em 1680), por Dom António Luis de Menezes, 1º marquês de Marialva, para religiosos arrábidos da ordem de S. Francisco, foi destruído quase por completo em 1755, tendo sido a sua reconstrução iniciada em 1783. De planta em U, desenvolve-se em 3 corpos rectangulares articulados em volta de uma escadaria de 4 lanços, decorada por azulejos, que representam a estigmação de São Pedro,e que conduz a um adro sobrelevado e lajeado. A entrada para a Igreja, rasgada sob um pórtico de arcos e galilé, dá acesso simultâneo às Casas do Convento e à Capela dos Lencastres, edificada neste conjunto mais tardiamente, entre 1686 e 1692. A Igreja, de nave única profusamente iluminada por grandes janelões, é predominantemente barroca, traduzindo uma harmoniosa simbiose entre talha dourada e azulejos monocromos setecentistas. De destacar, ainda, os frescos do tecto e a tela original de Quillard, representando "A Coroação de Nossa Senhora pela Santíssima Trindade". Outro aspecto curioso desta área, que engloba a Igreja e o Convento, deve-se ao facto de ter sido constituída em necrópole de pessoas ilustres, entre as quais Manuel da Maia, sepultado na Casa do Capítulo. A partir de 1833 o Convento ficou afecto à Misericórdia de Lisboa e em 1943 passou a ser administrado, em acordo de cooperação, pelas Irmãs da Província Portuguesa da Congregação da Apresentação de Maria. Actualmente designa-se por Instituto de São Pedro de Alcântara.
LOCALIZAÇÃO
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