Em 1792, o Arquitecto Manuel Caetano de Sousa inicia a construção de um palácio num terreno na extremidade da quinta do Noviçado da Companhia de Jesus. Herda a casa seu filho, Francisco António de Sousa. Envolvido na conspiração de 1817, os seus bens, incluindo o Palácio, são confiscados, e adquirido por Henrique Teixeira de Sampaio, Barão de Teixeira e Conde da Póvoa. Por casamento de sua filha com o filho do Duque de Palmela, o Palácio transita para esta família, adquirindo o nome por que é conhecido, Palácio Palmela, ao Rato, já que existe outro com mesmo nome, no Calhariz.
A 3.ª
Duquesa, Maria Luísa Domingas de Sousa Holstein promove importantes
obras de melhoramentos, incluindo as estátuas colocadas no portão
principal, da autoria de Calmels.
O
Palácio mantém-se na posse dos Duques de Palmela até 1977, altura em
que é comprado pelo Estado, para aí instalar a Procuradoria Geral da
República. O Palácio sofreu um violento incêndio, em 1981, que destruiu
completamente a capela e provocou graves danos no edifício. Os trabalhos
de recuperação conseguiram reconstruir o edifício, perdendo-se, no
entanto, valiosas obras de arte e muitos dos trabalhos de marcenaria.
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