terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Palácio Palmela / Procuradoria Geral da República


Em 1792, o Arquitecto Manuel Caetano de Sousa inicia a construção de um palácio num terreno na extremidade da quinta do Noviçado da Companhia de Jesus. Herda a casa seu filho, Francisco António de Sousa. Envolvido na conspiração de 1817, os seus bens, incluindo o Palácio, são confiscados, e adquirido por Henrique Teixeira de Sampaio, Barão de Teixeira e Conde da Póvoa. Por casamento de sua filha com o filho do Duque de Palmela, o Palácio transita para esta família, adquirindo o nome por que é conhecido, Palácio Palmela, ao Rato, já que existe outro com mesmo nome, no Calhariz.
A 3.ª Duquesa, Maria Luísa Domingas de Sousa Holstein promove importantes obras de melhoramentos, incluindo as estátuas colocadas no portão principal, da autoria de Calmels.
O Palácio mantém-se na posse dos Duques de Palmela até 1977, altura em que é comprado pelo Estado, para aí instalar a Procuradoria Geral da República. O Palácio sofreu um violento incêndio, em 1981, que destruiu completamente a capela e provocou graves danos no edifício. Os trabalhos de recuperação conseguiram reconstruir o edifício, perdendo-se, no entanto, valiosas obras de arte e muitos dos trabalhos de marcenaria.





 

Nenhum comentário:

Postar um comentário