Belém coroa a expansão marítima, a implantação da corte, a Exposição do Mundo Português e o contemporâneo Centro Cultural de Belém, são marcos que fizeram de Belém um núcleo de fixação de equipamentos e grande investimento empresarial. Os Jerónimos e a Torre de Belém favoreceram o desenvolvimento urbano do lugar de Belém, onde quintas suburbanas enalteciam o tecido urbano no século XV. No século XVIII Belém tinha uma forte importância económica, repletas de palácios e edifícios nobres, que dado o terramoto poucos estragos tiveram, pois a zona de Belém foi pouco afectada.
No século XIX Belém tornou-se num bairro administrativo e concelhio no reconhecimento da sua importância integrando-se na cidade de Lisboa, Belém tornou-se um local de culto do passeio, é como se fosse um museu a céu aberto, é um pólo de divertimento muito dinamizador.
Em pleno século XX, a partir dos anos quarenta sofre muitas operações urbanísticas alterando profundamente a imagem urbana de Belém. Na década de trinta um bairro de habitação económica foi construído nas Terras do Forno, denominado Bairro Novo de Belém. A Exposição do Mundo Português em 1940, transformou em muito o espaço urbano tornando Belém ainda um lugar mais mediático. No inicio da década de cinquenta um novo bairro social emergeu no Restelo, bem como o Estádio do Restelo, o Planetário Gulbenkian, o Museu da Marinha e o Museu da Arte Popular. Em 1970 urbanizou-se o Alto do Restelo, e após o 25 de Abril instala-se o Mercado do Povo e a Galeria de Arte Moderna. Nos anos noventa ergue-se o Centro Cultural de Belém edifício de grande controvérsia. Apesar deste crescimento e deste fervor no que toca à implantação de equipamentos culturais, Belém ainda conta nos anos noventa com bairros de barracas como o Bairro Brancas Lucas ou Alto dos Esteiros.
Belém é um pólo importantíssimo no que toca ao valor patrimonial, é o lugar de Lisboa que oferece o maior número de imóveis classificados, é um verdadeiro desfile de vários reflexos arquitectónicos, essa diversidade faz de Belém um exilibris para a projecção de Lisboa no mundo.
Os elementos urbanos são de tal evidência que merecem ser referenciados, como o conjunto urbano sito na Rua Vieira Portuense datado do século XVII, formado por edifícios seiscentistas, o Palácio Calheta ou Pátio das Vacas do século XVIII situado na Rua General João de Almeida, o Largo do Chão Salgado, a Ermida de Nossa Senhora da Conceição de 1710, a Casa dos Pastéis de Belém de grande importância na atractividade internacional, o Picadeiro Régio actual Museu dos Coches, o Padrão dos Descobrimentos de 1940, o Pavilhão da Exposição do Mundo Português, actual Museu da Arte Popular datado de 1940, o Planetário Calouste Gulbenkian e os de maior relevo que vão ser desenvolvidos a seguir.
No século XIX Belém tornou-se num bairro administrativo e concelhio no reconhecimento da sua importância integrando-se na cidade de Lisboa, Belém tornou-se um local de culto do passeio, é como se fosse um museu a céu aberto, é um pólo de divertimento muito dinamizador.
Em pleno século XX, a partir dos anos quarenta sofre muitas operações urbanísticas alterando profundamente a imagem urbana de Belém. Na década de trinta um bairro de habitação económica foi construído nas Terras do Forno, denominado Bairro Novo de Belém. A Exposição do Mundo Português em 1940, transformou em muito o espaço urbano tornando Belém ainda um lugar mais mediático. No inicio da década de cinquenta um novo bairro social emergeu no Restelo, bem como o Estádio do Restelo, o Planetário Gulbenkian, o Museu da Marinha e o Museu da Arte Popular. Em 1970 urbanizou-se o Alto do Restelo, e após o 25 de Abril instala-se o Mercado do Povo e a Galeria de Arte Moderna. Nos anos noventa ergue-se o Centro Cultural de Belém edifício de grande controvérsia. Apesar deste crescimento e deste fervor no que toca à implantação de equipamentos culturais, Belém ainda conta nos anos noventa com bairros de barracas como o Bairro Brancas Lucas ou Alto dos Esteiros.
Belém é um pólo importantíssimo no que toca ao valor patrimonial, é o lugar de Lisboa que oferece o maior número de imóveis classificados, é um verdadeiro desfile de vários reflexos arquitectónicos, essa diversidade faz de Belém um exilibris para a projecção de Lisboa no mundo.
Os elementos urbanos são de tal evidência que merecem ser referenciados, como o conjunto urbano sito na Rua Vieira Portuense datado do século XVII, formado por edifícios seiscentistas, o Palácio Calheta ou Pátio das Vacas do século XVIII situado na Rua General João de Almeida, o Largo do Chão Salgado, a Ermida de Nossa Senhora da Conceição de 1710, a Casa dos Pastéis de Belém de grande importância na atractividade internacional, o Picadeiro Régio actual Museu dos Coches, o Padrão dos Descobrimentos de 1940, o Pavilhão da Exposição do Mundo Português, actual Museu da Arte Popular datado de 1940, o Planetário Calouste Gulbenkian e os de maior relevo que vão ser desenvolvidos a seguir.
TEXTO RETIRADO DO BLOG historiaarquitectura-usaz.blogspot.com
Pastéis de Belem
Em 1837, em Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, numa tentativa de subsistência, os clérigos do mosteiro puseram à venda numa loja precisamente uns pastéis de nata. Nessa época, a zona de Belém ficava longe da cidade de Lisboa e o seu acesso era assegurado por barcos a vapor. A presença do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém atraíam inúmeros turistas que depressa se habituaram aos pastéis de Belém.
Na sequência da revolução liberal de 1820, em 1834 o mosteiro fechou. O pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes.
No início os pastéis foram postos à venda numa refinaria de açúcar situada próximo do Mosteiro dos Jerónimos. Em 1837 foram inauguradas as instalações num anexo, então transformado em pastelaria, a "A antiga confeitaria de Belém". Desde então, aqui se vem trabalhando ininterruptamente, confeccionando cerca de 15.000 pastéis por dia. A receita, transmitida e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que os fabricam artesanalmente na Oficina do Segredo, mantém-se igual até aos dias de hoje. Tanto a receita original como o nome "Pastéis de Belém" estão patenteados.
Actualmente, na maioria dos cafés de Portugal é possível comprar pastéis de nata, provenientes da indústria de pastelaria, mas os originais continuam a ser os da pastelaria de Belém (apenas estes podem ser denominados Pastéis de Belém), em Lisboa, que preservam na sua secular existência o segredo e o saber da sua confecção. Como um doce português, o pastel de nata é também bastante comum no Brasil.
Convém salientar que Pastéis de Nata e Pastéis de Belém, embora semelhantes e com uma história comum, são efectivamente dois tipos de pastéis diferentes. Os Pastéis de Nata, como o próprio nome indica, contêm nos seus ingredientes natas, ao passo que os Pastéis de Belém não possuem este ingrediente, sendo confeccionados essencialmente com gemas de ovo e açúcar. Assim, provando Pastéis de Nata e Pastéis de Belém é muito notória e saliente a diferença de sabor, embora o aspecto possa ser algo parecido. Mesmo a massa folhada é claramente diferente, tanto de aspecto como de gosto.
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