segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Aqueduto das Águas Livres


O Aqueduto das Águas Livres é um complexo sistema de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa, em Portugal, e que tem como obra mais emblemática a grandiosa arcaria em cantaria que se ergue sobre o vale de Alcântara, um dos bilhetes postais de Lisboa.
O Aqueduto foi construído durante o reinado de D. João V, com origem na nascente das Águas Livres, em Belas, e foi sendo progressivamente reforçado e ampliado ao longo do século XIX. Resistiu incólume ao Terramoto de 1755.

A distribuição das águas provenientes do aqueduto era feita através de chafarizes. Na extremidade jusante do aqueduto, a Mãe d'Água das Amoreiras recebia e distribuía as águas por galerias e encanamentos que as encaminhavam para uma rede de chafarizes públicos. Antes ainda de chegar ao centro de Lisboa, o aqueduto alimentava alguns locais, tais como a Falagueira (Amadora), Benfica e São Domingos de Benfica. O facto de entrar em Lisboa pelo lado ocidental, a uma cota de 95 metros, permitiu a criação de uma extensa rede de chafarizes em toda essa zona da cidade.
Eram quatro as galerias que distribuíam a água na zona da cidade de Lisboa compreendida entre os vales de Arroios e de Alcântara:
  • Galeria das Necessidades
  • Galeria da Esperança
  • Galeria do Loreto
  • Galeria de Santana
As três primeiras seguiam a partir do Reservatório das Amoreiras, enquanto que a última partia do arco do Carvalhão. O chafariz do Rato e o chafariz da Cruz das Almas eram abastecidos directamente do aqueduto, sem que necessitassem de galerias que transportassem a água até eles.


LOCALIZAÇÃO




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