sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Chafariz do Carmo / Largo do Carmo

Chafariz do Carmo

Localizado no Largo do Carmo, mesmo em frente às ruínas do convento com o mesmo nome, o Chafariz pombalino do Carmo é um dos mais originais da capital.
O Chafariz era abastecido pelo Aqueduto das Águas Livres, através da Galeria do Loreto. Neste mesmo local existiu um chafariz até 1786, mas foi substituído pelo actual com quatro vãos de arco, com uma pirâmide com quatro delfins no seu interior.
Pensa-se que o projecto deste chafariz poderá ter sido do engenheiro militar genovês, o marechal de campo D. Miguel Ângelo de Blasco.
No século XIX este chafariz tinha quatro bicas, sete companhias de aguadeiros, sete capatazes, duzentos e trinta e um aguadeiros e dois veículos ligeiros.


 Convento do Carmo 
Em 1389, Dom Nuno Álvares Pereira, o fidalgo mais abastado de Portugal, compra terrenos à família Pessanha (antigos grandes proprietários da zona por doação do Rei D. Dinis), e aos frades do Convento da Trindade, para aqui construir o Convento que dá nome ao largo.
O convento construído no século XIV foi destruído a 1 de Novembro de 1755 com o terramoto, seguindo-se um incêndio. Para assinalar o trágico acontecimento, o convento não foi propositadamente reconstruído. A extinção das Ordens Religiosas em 1834, converteu-o em estância de madeira e em depósito de detritos, para em 1836 se reabilitar o edifício e aí se instalar a Guarda Municipal. Em 1864, o convento do Carmo transformou-se na sede da Real Associação de Arqueólogos e Arquitectos Portugueses, onde actualmente se encontra, mas com a nova designação de Associação dos Arqueólogos Portugueses. Uma parte do antigo convento é ainda ocupado pela Guarda Nacional Republicana,  local onde se deram os principais acontecimentos do 25 de Abril de 1974.




- Palácio do conde de Valadares que fica nos terrenos onde Dom Dinis mandou instalar a primeira casa da Universidade de Lisboa, com o nome de Estudo Geral. Segundo certas fontes, o primeiro palácio que existiu no local foi mandado construir no século XV por D. Pedro de Menezes, 1° Marquês e 3° Conde de Vila Real, sendo durante séculos à Casa Vila Real e, mais tarde, dos Valadares seus herdeiros. O facto que o acesso do elevador de Santa Justa se chame Travessa Dom Pedro de Menezes dá um certo peso a esta tese.O palácio, na sua configuração actual, data do século XVIII e foi mandado construir pelo 3.º conde de Valadares, D. Miguel Luís de Menezes. Contudo, este palácio veio a ruir com o terramoto de 1755.Reedificado integralmente, sofreu um incêndio em 1798, pelo que os seus proprietários só temporariamente o habitaram.Reconstruído mais uma vez, no início do séc. XIX por aqui passaram várias instituições, como por exemplo: o Clube Lisbonense (1834 a 1880), local de diversão frequentado pela “fina flôr” de Lisboa, o Liceu Nacional, o Liceu do Carmo, a Escola Veiga Beirão e é hoje a Escola E. B. 2. 3. Fernão Lopes;




Também neste largo se encontra a Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, instalada num vulgar prédio desde 1780. Daqui saía, até 1908, a procissão do Triunfo ou dos Santos Nus.


LOCALIZAÇÃO







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