A construção em 1764 de dois edifícios (para residência e panificação) do comerciante italiano Tomás Monjiardino.
(Cerca
de 1720-1802), em terrenos aforados por Joaquim Miguel Lopes de Lavre a
norte do seu Palácio. Em 1785 Joaquim de Lavre adquire toda a
propriedade do edifício. Após o seu falecimento em 1796 e sem
descendentes, seus herdeiros em 1880 colocam à venda ambos os edifícios,
sendo o conjunto adquirido pelo comendador Manuel José de Silva Franco,
que nele executa obras de transformação.
O edifício é arrendado, sucessivamente, a altos funcionários do Estado, à Embaixada de Espanha e à Intendência Geral da Polícia.
Depois
do falecimento do comendador Silva Franco em 1815, o edifício é
partilhado pelos seus filhos, que aí habitam. No ano de 1831 é comprado
em haste pública pelo desembargador José António da Silva Pedrosa que
realiza importantes restauros. Em 1860 na sequência de penhora do
edifício (dois) é adquirido pelo africanista José Oliveira de Sousa
Leal, morgado de Alfeizerão (cerca de 1821-1881), que arrenda para
funcionamento do Liceu Central. Tendo o Liceu sido transferido por
volta de 1885-1886, o proprietário da altura António de Oliveira de
Sousa Leal procedeu a importantes abras de alterações interiores e
exteriores.
No ano de 1912 são arrendados todos os edifícios à Administração Geral dos Correios e Telégrafos que ainda lá permanece.
LOCALIZAÇÃO
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